sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Primeiros socorros para cães

O intuito deste guia é orientar o proprietário como agir em situações em que o socorro imediato ao animal se faz necessário. E disso, muitas vezes, irá depender a vida do animal até que o socorro veterinário seja possível. Aprenda como agir em casos como atropelamentos, convulsões, envenenamentos, picadas de cobra, etc..

1 : medidas gerais, tratamento do Choque, respiração artificial e massagem cardíaca

2 : hemorragias e cortes profundos

3 : picadas de cobra

4 : choques elétricos e queimaduras

5 : vômitos e diarréias, ataques epiléticos

6 : intoxicações ou envenenamentos

 Analise se o caso é de emergência ou urgência.


Emergência: requer medidas imediatas das quais a vida do animal irá depender. Exemplo - hemorragia, parada cardíaca e/ou respiratória, atropelamento, envenenamento, choque elétrico, afogamento, inalação de fumaça em incêndio, etc..
Urgência: são casos de menor gravidade, mas que devem ser socorridos a tempo para que o animal não tenha complicações mais graves. Exemplo: vômito ou diarréia intensos, piometra (infecção uterina nas cadelas), ausência de urina por mais de 24hs, convulsão e outros.
 seja qual for o caso, procurar manter a calma. Em desespero, o proprietário pode cometer erros ou não conseguir colocar em prática uma medida simples, mas importante.
Sempre avalie se o animal entrou em estado de CHOQUE. Este estado significa um deficiente suprimento de sangue para os orgãos vitais, e pode ser fatal.
Os sintomas do estado de choque são:
 temperatura do corpo baixa, principalmente nas extremidades como patas e orelhas

 batimentos cardíacos acelerados

 respiração acelerada

 pode ou não haver perda da consciência

 gengivas muito pálidas

O animal pode entrar em choque em casos de hemorragia grave, atropelamento, envenenamento, choque elétrico intenso, desidratação grave, queimaduras graves e outras situações de emergência.
O que fazer:
1. manter o animal deitado de lado

2. manter a cabeça e região do tronco mais baixos do que a parte traseira do corpo. Isso garantirá que o sangue chegue ao cérebro e coração.

3. aquecer o animal: enrole-o em um cobertor e coloque uma bolsa de água quente ou garrafa com água quente próximo ao animal, se for possível.

4. coloque a língua do animal para fora de um dos lados da boca, para garantir que a respiração não seja obstruída.

5. estanque qualquer hemorragia (ver conduta em casos de hemorragia)

transporte ou movimente o animal delicadamente para evitar traumatismos maiores e evitar que ele sinta dores. Se possível, improvise uma maca com uma toalha grande ou cobertor.
 procure auxílio veterinário o mais rápido possível. Para isso, tenha sempre à mão o telefone e endereço do hospital veterinário com plantão 24hs mais próximo de sua localidade, ou de uma clínica veterinária bem equipada para atender emergências.

Emergências


Parada cardíaca e/ou pulmonar: podem ocorrer isoladas ou conjuntamente.

 Quando ocorre: em casos de animais que receberam forte choque ao morder fio elétrico, atropelamentos, quedas ou traumatismos graves, animais cardíacos, afogamentos, etc...

 Sinais: colocando a mão sobre o lado esquerdo do peito do animal, não há sinais de batimentos cardíacos e/ou observando o tórax do animal, não há movimentos respiratórios.

O que fazer: deve-se proceder a massagem cardíaca e respiração artificial dentro de, no máximo, 5 minutos. Deitar o animal sobre o lado direito.

Respiração artificial: com a sua mão, feche a boca do animal segurando firmemente o focinho. Eleve a cabeça do animal e encoste sua boca no focinho dele (você pode usar um lenço fino para evitar o contato direto). Sopre para dentro das narinas até sentir que o peito do animal se eleva. Deite a cabeça do animal e pressione o peito dele delicadamente para que o ar saia. Em 1 minuto, repita o procedimento 8 a 10 vezes. Verifique se o animal volta a respirar. Continue a respiração artificial, caso ele ainda não esteja respirando. Alterne o procedimento com outra pessoa quando você se cansar.
Massagem cardíaca: o cão deve estar deitado sobre o lado direito. Coloque a palma da sua mão sobre o coração do animal. Faça uma pressão firme e rápida sobre a região e solte. Você deve pressionar rapidamente e soltar uma vez por segundo. No caso de cães muito pequenos ou gatos, usar as pontas dos dedos para pressionar o coração. Massagear por um minuto e observar se os batimentos cardíacos voltam.
OBS: no caso de você ter que realizar conjuntamente a massagem cardíaca e respiração artificial, faça uma seqüência de 5 ou 6 pressões sobre o coração, intercaladas por uma respiração.
Continue realizando esse procedimento a caminho do veterinário, caso o animal ainda não tenha voltado a mostrar sinais respiratórios ou cardíacos. Se você não tiver acesso rápido a um veterinário e já realizou a ressuscitação por mais de 30 minutos, sem sucesso, dificilmente o animal sobreviverá.

Conteúdo retirado do site: webanimal.com.br   Guia de Primeiro Socorros para cães e gatos completo no site.  


Importância da socialização dos cachorros

    A socialização dos cachorros é um processo muito importante que influenciará de forma positiva ou negativa a vida do cão. É bem comum na cidade, principalmente pessoas que moram em
apartamento terminar isolando o seu cão do resto do mundo. Pelo "corre corre" das vidas dos humanos os cães muitas vezes tem suas necessidades de  exercício e socialização praticamente extintas durante sua vida. Termina tornando muitas vezes um cão estressado, inseguro e agressivo.
O que leva a diversos comportamentos indesejados para seus donos. Como dizíamos anteriormente, é de vital importância para o futuro de um cão amável, agradável e valente, que um cão pequeno tenha um bom processo de socialização. No caso dos cães assustadiços ou que apresentam traços de agressividade, quase sempre estão relacionados com más socializações ou experiencias desagradáveis quando eram ainda bebês. Por isso, se você quer um cão adulto saudável e equilibrado é muito importante que desde pequeno (antes dos 3 meses) comece a conhecer novos ambientes, pessoas e outros animais.

Processo de socialização
O processo de socialização deve iniciar-se com um mês e meio de vida, antes disso ele já tem a socialização convivendo com sua mãe e seus irmãos (o que já é bem significativo) e continua progressivamente até aos 4 meses. Quando se inicia o processo devem realizar-se provas de audição e também de visão do cachorro para observar como reage com o meio. Quando tiver de um mês a dois meses deve controlar-se a intensidade da mordedura do cão, o qual é feito pela sua mãe, e por isso deve permitir-se. Nesta mesma etapa devemos fazer-lhe conhecer espaços com muitos estímulos para erradicar o medo do desconhecido. Dos 2 aos 3 meses deve-se já ter realizado todo o processo de vacinação e também de desparasitação. Quando isto se cumprir, já se pode relacionar o cão com outros cães e também com outros ambientes diferentes do lar.

Recomendações durante o processo de socialização
A primeira recomendação é evitar situações desagradáveis como o contato com cães agressivos ou maus-tratos físicos ou psicológicos na hora de o repreender. Desta forma é importante aproximar o nosso cão de outras pessoas como amigos ou conhecidos. Recomenda-se que sejam pessoas de diversas idades. Além disso deve ter contato com outros cachorros vacinados e com outros animais como gatos que sejam agradáveis. Também deve ajudar o cachorro a socializar-se com objetos do ambiente como bolsas, aspiradores, toques de campainha e elementos que fazem ruídos.
Na socialização também existem coisas e situações a evitar. Estas situações são a socialização com animais doentes ou não vacinados. Também se deve evitar tratar o cachorro como um bebê e recompensar o medo com atenção ou carinhos. Da mesma forma se deve evitar forçar o cão a realizar certas ações e certas atividades.

Se você tem um cão que não é sociável e demonstra isso com insegurança, latidos e até mesmo agressividade. Não fique triste pois tem solução! Acredito fielmente que todos os cães podem se recuperar destes problemas. Procure um profissional de adestramento e comportamento canino para lhe auxiliar nesta reabilitação! Se seu cão não é agressivo mais só está estressado de ficar preso em casa existe serviços de DayCare (creche canina) que exercita seu amigo peludo com atividades recreativas e socializa com diversos cães. Pura diversão!










Fica a dica! Até outra hora!

Martha Ferraz

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Qual é a melhor guia e coleira para utilizar no seu pet?

Seu peludo precisa aprender a passear desde pequenininho e com isso terá que se acostumar a utilizar a coleira.

Mas, qual a coleira mais adequada?
Isso vai depender do tamanho e comportamento do seu peludo.

Comece pensando na segurança, evite produtos frágeis, feitos de plástico ou tecidos finos.
Para cães de pequeno porte e para os que não puxam durante o passeio, pode ser usada a guia peitoral com sistema anti-puxão. Ela também deve ser usada em cães que praticam atividades físicas com seus donos, como correr ao lado da bicicleta ou do patins.
As coleiras de nylon ou de couro ajustáveis também são indicadas para cães que se comportam bem fora de casa.
Mas se seu cão é do tipo que leva o dono para passear, opte por uma coleira com algum tipo de contenção como enforcadores, meio enforcador, coleira tipo cabresto ou até peitoral com contenção.
Muitas pessoas não usam enforcador por receio de estar maltratando o animal. Na verdade, se utilizado da maneira correta, o enforcador apenas ajuda o cão a entender que não deve puxar. Se seu cão estiver andando enforcado, você não está usando adequadamente a coleira. A guia deve estar frouxa durante todo o passeio, apenas quando precisar chamar a atenção é que devemos usar o enforcador dando uma leve tracionada.
Quanto às guias, prefira as achatadas, sem nenhum tipo de elasticidade ou mola para que não amorteça o impacto da “chamada” que você der em seu cão.
Cuidado com as guias retráteis pois elas são frágeis e podem arrebentar com facilidade, além de dificultarem o controle do animal por permitirem que ele se afaste muito de nós. Jamais use guia retrátil com contensores pois ela obriga seu cão a puxar, e, consequentemente, ele andará sempre enforcado.
Caso esteja com dúvida sobre o que comprar para seu cãozinho na hora de passear, pergunte para nós aqui no blog que teremos o maior prazer em ajudar! E os adestradores? defendem alguma coleira em especial como mais eficaz?

a dispor,

Martha Ferraz.

Post de Abertura do blog!

Sempre adorei os cães e desde dos meus 2 anos convivo com cachorros, já tive 2 poodles que perdi já bem velhinhos e hoje tenho 3 lindas cadelas, um Pastor, uma Golden retriver e uma vira latinha que resgatei da rua. São meus amores. Depois de tantos anos de convívio você de certa forma aprende um pouco da linguagem dos cães, mas depois que fiz o curso de adestramento ví o quanto erramos no tratamento com nossos cães. Criei este blog para trocarmos ideias sobre nossos pets, seus comportamentos, ferramentas de adestramento, como corrigir maus hábitos e etc. Espero que este blog seja útil a muitas pessoas que desejam entender e proporcionar uma vida ótima para seu amigo peludo.

Obrigada pela atenção,

Martha Ferraz.