O intuito deste guia é orientar o proprietário como agir em
situações em que o socorro imediato ao animal se faz necessário. E disso,
muitas vezes, irá depender a vida do animal até que o socorro veterinário seja
possível. Aprenda como agir em casos como atropelamentos, convulsões, envenenamentos,
picadas de cobra, etc..
1 : medidas
gerais, tratamento do Choque, respiração artificial e massagem cardíaca
2 :
hemorragias e cortes profundos
3 : picadas
de cobra
4 : choques
elétricos e queimaduras
5 : vômitos
e diarréias, ataques epiléticos
6 :
intoxicações ou envenenamentos
Analise se o caso é
de emergência ou urgência.
Emergência: requer medidas imediatas das quais a vida do
animal irá depender. Exemplo - hemorragia, parada cardíaca e/ou respiratória,
atropelamento, envenenamento, choque elétrico, afogamento, inalação de fumaça
em incêndio, etc..
Urgência: são casos de menor gravidade, mas que devem ser
socorridos a tempo para que o animal não tenha complicações mais graves.
Exemplo: vômito ou diarréia intensos, piometra (infecção uterina nas cadelas),
ausência de urina por mais de 24hs, convulsão e outros.
seja qual for o caso,
procurar manter a calma. Em desespero, o
proprietário pode cometer erros ou não conseguir colocar em prática uma medida
simples, mas importante.
Sempre avalie se o
animal entrou em estado de CHOQUE. Este estado significa
um deficiente suprimento de sangue para os orgãos vitais, e pode ser fatal.
Os sintomas do estado de choque são:
temperatura do corpo baixa, principalmente nas
extremidades como patas e orelhas
batimentos cardíacos acelerados
respiração acelerada
pode ou não haver perda da consciência
gengivas muito
pálidas
O animal pode entrar em choque em casos de hemorragia grave,
atropelamento, envenenamento, choque elétrico intenso, desidratação grave,
queimaduras graves e outras situações de emergência.
O que fazer:
1. manter o
animal deitado de lado
2. manter a
cabeça e região do tronco mais baixos do que a parte traseira do corpo. Isso
garantirá que o sangue chegue ao cérebro e coração.
3. aquecer o
animal: enrole-o em um cobertor e coloque uma bolsa de água quente ou garrafa
com água quente próximo ao animal, se for possível.
4. coloque a
língua do animal para fora de um dos lados da boca, para garantir que a
respiração não seja obstruída.
5. estanque
qualquer hemorragia (ver conduta em casos de hemorragia)
transporte ou movimente o animal delicadamente para evitar
traumatismos maiores e evitar que ele sinta dores. Se possível, improvise uma
maca com uma toalha grande ou cobertor.
procure auxílio
veterinário o mais rápido possível. Para isso, tenha sempre à mão o telefone e
endereço do hospital veterinário com plantão 24hs mais próximo de sua
localidade, ou de uma clínica veterinária bem equipada para atender
emergências.
Emergências
Parada cardíaca e/ou pulmonar: podem ocorrer isoladas ou
conjuntamente.
Quando ocorre: em
casos de animais que receberam forte choque ao morder fio elétrico,
atropelamentos, quedas ou traumatismos graves, animais cardíacos, afogamentos,
etc...
Sinais: colocando a
mão sobre o lado esquerdo do peito do animal, não há sinais de batimentos
cardíacos e/ou observando o tórax do animal, não há movimentos respiratórios.
O que fazer: deve-se
proceder a massagem cardíaca e respiração artificial dentro de, no máximo, 5
minutos. Deitar o animal sobre o lado direito.
Respiração artificial: com a sua mão, feche a boca do animal
segurando firmemente o focinho. Eleve a cabeça do animal e encoste sua boca no
focinho dele (você pode usar um lenço fino para evitar o contato direto). Sopre
para dentro das narinas até sentir que o peito do animal se eleva. Deite a
cabeça do animal e pressione o peito dele delicadamente para que o ar saia. Em
1 minuto, repita o procedimento 8 a 10 vezes. Verifique se o animal volta a respirar.
Continue a respiração artificial, caso ele ainda não esteja respirando. Alterne
o procedimento com outra pessoa quando você se cansar.
Massagem cardíaca: o cão deve estar deitado sobre o lado
direito. Coloque a palma da sua mão sobre o coração do animal. Faça uma pressão
firme e rápida sobre a região e solte. Você deve pressionar rapidamente e
soltar uma vez por segundo. No caso de cães muito pequenos ou gatos, usar as
pontas dos dedos para pressionar o coração. Massagear por um minuto e observar
se os batimentos cardíacos voltam.
OBS: no caso de você ter que realizar conjuntamente a
massagem cardíaca e respiração artificial, faça uma seqüência de 5 ou 6
pressões sobre o coração, intercaladas por uma respiração.
Continue realizando esse procedimento a caminho do
veterinário, caso o animal ainda não tenha voltado a mostrar sinais
respiratórios ou cardíacos. Se você não tiver acesso rápido a um veterinário e
já realizou a ressuscitação por mais de 30 minutos, sem sucesso, dificilmente o
animal sobreviverá.
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